REFLEXÃO PARA SEXTA FEIRA DA TERCEIRA SEMANA DA PÁSCOA

Sempre existe um zênite em todo discurso/argumento/discurso ou apresentação. Este é geralmente o ponto mais alto e o resumo de toda a discussão, revelando em termos claros a marca de todo o discurso. Essa cúpula criaria rejeição ou aceitação por parte do público, como resultado da clareza do argumento.

Na sequência do exposto, o sexto capítulo do Evangelho de João se abre com a alimentação da multidão por Jesus e, consequentemente, sua interação correspondente com eles – ensinando-lhes a doutrina da Eucaristia – o Pão da Vida, o Sacramento do seu Corpo e Sangue como superior ao pão material que satisfaz temporariamente a fome. No Evangelho de hoje (cf. Jo. 6: 52-59), Jesus chega ao zênite de seus ensinamentos, ao falar em termos claros: “…Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida.” Esta fala de Jesus levou os judeus a discutirem entre si. Os versículos subsequentes demonstrariam a aceitação ou rejeição dos ensinamentos de Jesus na parte dos Judeus.

Ao comer sua carne e beber seu sangue, Jesus nos chama a fortalecer nosso relacionamento com ele e entrar em plena comunhão com ele. Assim como Jesus está sempre em comunhão com seu Pai, também deseja que estejamos sempre em comunhão com ele, recebendo seu Corpo e Sangue. A Eucaristia é uma expressão muito especial da nossa comunhão com ele. Na Eucaristia, Cristo se revela a nós, e nós o reconhecemos ao partir do pão. Em outras palavras, nossa comunhão eucarística revela um encontro especial e pessoal com o Senhor ressuscitado. Como muitas vezes ele toma a iniciativa vindo ao nosso encontro, é precisa nossa abertura e aceitação dele. Da mesma forma, na Primeira Leitura de hoje (Atos 9:1-20), ouvimos do encontro de Cristo com Saulo a caminho de Damasco para perseguir os cristãos. O encontro de Cristo com Saulo levou à sua conversão e plena comunhão com ele; consequentemente, ele começou a pregar nas sinagogas: “Jesus é o Filho de Deus”. Mais tarde, Saul nos explicaria através de seus escritos, esse mistério da Eucaristia em sua primeira carta aos coríntios.

Queridos amigos em Cristo, a mensagem do Evangelho de Jesus Cristo chegou a nós em termos claros. A cada refeição eucarística, comemos a carne e bebemos o sangue do Filho do Homem, a fim de conseguir a vide eterna, e como Saulo na Primeira Leitura, pregamos sobre ele com ousadia: “Jesus é o Filho de Deus”. Esta é a essência da Santa Missa: após a comunhão com Deus na mesa eucarística, somos ‘enviados’ no final da Missa para “Ir em paz e anunciar o Evangelho do Senhor”. A tarefa de anunciar as “Boas Novas”, como reiterado no Salmo Responsorial de hoje, é a de todos os batizados. Essa missão seria mais eficaz quando nos tornarmos ‘evangelhos vivos’ para o próximo ler e se aproximar de Cristo.

Ao celebrarmos hoje o Dia do Trabalhador, que São José, o trabalhador, seja continuamente nosso modelo para reconhecer a dignidade do trabalho humano como uma vocação a participar do trabalho criativo de Deus. Acima de tudo, que Deus nos conceda a graça de trabalhar incansavelmente como José, apresentando Cristo ao mundo através da Eucaristia que recebemos. Amém.

Shalom!
© Pe. Justin, Chinaka Mbaeri, OSJ
Paróquia Nossa Senhora de Fátima, Vila Sabrina, São Paulo, Brasil
nozickcjoe@gmail.com / fadacjay@gmail.com
+5511983250125

NEVER MISS AN UPDATE AGAIN.

Subscribe to latest posts via email.


Chinaka Justin Mbaeri

A staunch Roman Catholic and an Apologist of the Christian faith. More about him here.

View all posts
Subscribe
Notify of
guest

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

0 Comments
Inline Feedbacks
View all comments
0
Would love your thoughts, please comment.x
()
x